Já se passou um ano e meio desde que a Índia anunciou incentivos para fortalecer sua indústria nacional de fabricação de semicondutores, mas o progresso tem sido lento.
Dias depois que a empresa Micron anunciou que investiria quase US$ 3 bilhões em uma fábrica de montagem e teste de chips no Estado de Gujarat, a gigante de tecnologia taiwanesa Foxconn retirou-se de sua joint venture de US$ 19,5 bilhões com a indiana Vedanta para construir uma fábrica de chips no país.
Os planos de pelo menos duas outras empresas parecem ter sido paralisados, segundo a imprensa local.
O governo do primeiro-ministro Narendra Modi espera que os grandes investimentos das fabricantes de chips deem retorno após incentivos de US$ 10 bilhões. Enquanto isso, o premiê vem fechando várias parcerias tecnológicas para estabelecer esse setor no país.
Após um acordo com os EUA sobre tecnologia consideradas críticas e emergentes para aprimorar a colaboração bilateral nas cadeias de suprimentos de semicondutores, a Índia assinou um memorando de entendimento semelhante com o Japão na semana passada.